Li há anos esta anedota:
A nova rica numa loja de antiguidades:
- Tem Nossas Senhoras de Fátima do século XVII?
O que me ri com isto!
Pois bem, hoje encontrei uma Nossa Senhora de Fátima do século XVII.
Está à venda aqui.
Descreve-se como estando em bom estado mas a necessitar de algum restauro.
Para quem não sabe, esta imagem é de Nossa Senhora de Fátima, a tal que apareceu aos três Pastorinhos em 1917. Século XX, portanto.
Nem sequer é das primeiras, pois as primeiras imagens a serem produzidas não tinham coroa mas um arco. Eu tenho uma imagem de 1928 e por isso sei.
E não dá para enganar, pois apesar de haver muitas Nossas Senhoras (sendo todas a mesma, mas com vários títulos) cada uma tem características únicas que a identificam.
Este anúncio é uma fraude. E o seu autor pede por esta imagem nem mais nem menos que a bela quantia de 1 200,00 €.
Simplesmente eu
Felipa Monteverde
About Me
- Felipa Monteverde
- Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Nossa Senhora de Fátima do século XVII
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N. S. de Fátima,
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O anúncio
Li há bocado num jornal local: cavalheiro de 53 anos procura senhora de 50 a 54 anos, altura entre 1,60 e 1,65, com carta de condução e sem compromissos, para relação séria. Seguia-se nº de telemóvel.
E eu pensei: caramba, as baixinhas e as que não têm carta de condução não são dignas de um cavalheiro?
E eu pensei: caramba, as baixinhas e as que não têm carta de condução não são dignas de um cavalheiro?
terça-feira, 7 de julho de 2015
Boa semana
Boa tarde, lindezas!
Venho desejar uma boa semana a todos. Que o frio não seja muito (no Brasil) e o calor não aperte de mais (Portugal).
Beijinhos
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Coisas da vida
Ontem saímos, juntamente com outra colega, que essa sim, é minha amiga. Divertimo-nos bastante as três. Na volta, a outra amiga saiu primeiro e seguimos então as duas, ela ia deixar-me em casa, que lhe ficava em caminho. Tínhamos ido as três no carro dela.
Quando ficamos sós ela começou a desabafar. E depois de a ouvir fiquei com remorsos por o que tinha pensado dela, de como me tinha enervado com as reações dela, ora contente, ora calada. ora parecia alheia a tudo e outras vezes interessada. Enfim, nunca sabemos o que se passa na vida dos outros, julgá-los sem conhecimento de causa é um erro em que muitas vezes caímos e que impede que as amizades floresçam.
Eu preferia não saber nada, preferia detestá-la pela quase arrogância que ela muitas vezes demonstrava. Afinal, era para disfarçar, para aguentar sem chorar. Ontem chorou. Deixou cair a máscara e chorou. Que nervos me fez não poder fazer nada para a ajudar.
Resta-me oferecer-lhe a minha amizade e um ombro sempre que ela precisar. Não é suficiente mas eu não posso intrometer-me na vida dela, ela é que tem de resolver os próprios problemas, eu estarei sempre a dar-lhe força para que o consiga.
E espero que sejamos amigas daqui em diante.
sábado, 20 de junho de 2015
Um café e uma nata
O tema de hoje da blogagem coletiva proposta pela Ana Paula e pela Tina era comida. Eu bem que tentei tirar um tempinho para vir aqui falar de comida mas não deu.
E como não deu para falar de comida propriamente dita falo do cafezinho. Gosto de tomar café mas não posso exagerar. Dois por dia e nem todos os dias, ou a enxaqueca aparece.
Esta foto é do tempo em que eu fazia o café em casa, deixei de o fazer para não tomar mais do que os que posso, pois a cada instante lá estava eu a tomar café.
Agora vou ao café ao pé de minha casa, tomo um e pronto. Um café expresso, muito forte e preto, com uma bela espuma cremosa e bem acastanhada, que bom.
De vez em quando como também uma nata, com canela. Maravilha.
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sábado, 13 de junho de 2015
Blogagem coletiva - A leitura da vez
Fui convidada para uma blogagem coletiva. Não sei muito bem o que é para fazer mas sei que tem a ver com livros. Eu gosto muito de livros, tenho o vício dos livros. Já tive o vício da leitura, agora anda adormecido, mas de vez em quando lá dá o ar da sua graça.
O engraçado é que eu achava que não lia nada mas descobri que afinal até leio bastante, não leio é como antigamente, quando devorava livros sofregamente.
Escolhi estes para mostrar. Um de poesia, um policial e um que não sei bem porque ainda não acabei de o ler.
Depois de tirar estas fotos, no domingo passado, eu ia preparar a postagem e programá-la mas acabei por não ter tempo. Entretanto já li mais alguns livros (alguns, sim, não foi só um :).
Sou do tipo que lê vários livros ao mesmo tempo.
Esta poesia é do poeta português Rui Pires Cabral (clique na foto para ler melhor).
Eu não o conhecia mas gosto. "Morada" é uma compilação da sua poesia e vale a pena ser lido.
Este é o livro que ainda não li, "Não podemos ver o vento", da escritora e cientista portuguesa Clara Pinto Correia. Gosto muito dela mas não sei se gosto do tema deste livro, tenho receio de se tornar dramático e eu prefiro histórias mais soft. Mas tenciono acabar de o ler.
E esta é a sinopse de um livro de Ruth Randall, a minha escritora preferida de policiais, "Perdidos no bosque". É um livro que se lê depressa e com o suspense a que a autora já nos habituou. Ela faleceu há pouco tempo, uma pena.
Pois entretanto, como disse, já li mais alguns: dois sobre as aparições de Fátima e a Irmã Lúcia e um de Mary Higgins Clark, outra das minhas autoras preferidas de policiais. Desde domingo eu li três livros, intercalados com alguma poesia aqui e ali e mais umas páginas de um livro de Padre Leo "Curados para vencer a Batalha", que ando a ler aos pouquinhos.
Para quem achava que não lia nada até que a coisa não é bem assim, pois não? :))
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quarta-feira, 3 de junho de 2015
Um soneto
Texto que publiquei hoje no facebook:
4º e último dia da postagem poética. Hoje trago um soneto de minha autoria. E trago-o porque o fiz ontem e foi uma vitória, digamos assim, pois há muito tempo que as rimas deixaram de me ser fáceis. Depois de me habituar à não-rima, e custou-me fazê-lo mas quis experimentar outros géneros de poesia, as rimas deixaram simplesmente de gostar de mim. Não me saía nada, só as mais básicas e mesmo assim a muito custo. Mas ontem consegui escrever um soneto, que já publiquei num dos meus blogues e deixo também aqui:
Quero escrever um poema
Felipa Monteverde
4º e último dia da postagem poética. Hoje trago um soneto de minha autoria. E trago-o porque o fiz ontem e foi uma vitória, digamos assim, pois há muito tempo que as rimas deixaram de me ser fáceis. Depois de me habituar à não-rima, e custou-me fazê-lo mas quis experimentar outros géneros de poesia, as rimas deixaram simplesmente de gostar de mim. Não me saía nada, só as mais básicas e mesmo assim a muito custo. Mas ontem consegui escrever um soneto, que já publiquei num dos meus blogues e deixo também aqui:
Quero escrever um poema
Soneto de amor
Quero escrever um poema que fale de amor.
Não do amor que mata mas do amor que constrói.
Que faz a vida acontecer e atravessa o mar e a dor
E que mesmo doendo é um doer que não dói.
Quero escrever um poema que fale de amor.
Do amor que encanta… que eleva e não destrói...
Que sem temer arrisca... que é mais calor e ardor
Do que outra pessoa algum dia nos foi.
Quero escrever sobre um amor assim, apaixonado
como ninguém ainda viu. Um poema enamorado
e que enamore quem o ler. Livre de penas.
Que faça esquecer as dores e as mágoas passadas...
Que apague tantas lágrimas já choradas...
Que seja o mais extasiante dos poemas...
Felipa Monteverde
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